Alergia alimentar
Entenda mais sobre a alegia alimentar, seus sinais e sintomas e os tratamentos para a doença.
O que é a alergia alimentar
É a reação do sistema imunológico a alimentos que, geralmente, são inofensivos para a maioria das pessoas, como as proteínas do leite ou de ovos.
Na verdade, existem mais de 170 alimentos conhecidos por causar reações alérgicas.
Na última década, duplicou a hospitalização por anafilaxia alimentar (reação alérgica grave e potencialmente fatal). Em crianças pequenas, esse valor aumentou cinco vezes.
Os mais comuns são o leite de vaca (leiteria), ovos (galinha), amendoim (leguminosas), nozes, frutos do mar (peixe e marisco), trigo (grãos), soja, frutas e legumes.
Algumas alergias alimentares podem desaparecer com o passar dos anos. Outras, tornam-se piores e mais graves cada contato com o alimento.
Muitas vezes, o único método de prevenção é evitar o alimento.
Alergias alimentares graves podem ser fatais.
Principais sintomas
Erupção da pele
Olhos inchados, lábios, língua e garganta (angioedema)
Dor de estômago, vômito e diarréia
Coriza e nariz bloqueado
Espirro
Voz rouca
Dores de cabeça
Dificuldade em respirar
Fadiga e letargia
Vermelidão generalhizado na pele
Fraqueza súbita, colapso e inconsciência
Anafilaxia
Causas da alergia alimentar
Oito alimentos são responsáveis por 80% a 90% das reações alérgicas.
São eles:
- Leite de vaca
- Ovo
- Soja
- Trigo
- Amendoim
- Castanhas (nozes, amêndoas, pistache, avelã)
- Peixes
- Frutos do mar.
O amendoim, os crustáceos, o leite de vaca e as nozes são os alimentos que com maior freqüência provocam reações graves (anafiláticas).
Tratamento
O tratamento das alergias alimentares é focado, principalmente, em evitar os gatilhos alérgicos, ou seja, com dieta que elimine os alimentos que provocam a alergia.
Quando já houve o contato, o paciente pode tomar anti-histamínicos e corticosteróides.
A imunoterapia também é um tratamento indicado, principalmente a médio e longo prazo.
Crianças podem utilizar fórmulas infantis hipoalergênicos.
Casos graves precisam ter planos de ação anafilaxia e auto-injector de adrenalina (EpiPen) para emergências.