A alergia alimentar pode ser um desafio na escola. O problema, no entanto, pode ser superado com orientação aos responsáveis e colegas
Na infância, a alergia alimentar pode ser um problema comum, já que nessa fase o organismo ainda está mais vulnerável a reações. Controlar o que a criança come em casa não é tarefa difícil, mas evitar a alergia alimentar na escola pode ser um desafio. Veja algumas dicas para ajudar nesses casos.
Por que a alergia alimentar é mais comum na escola?
Na escola, seu filho fica sob supervisão de terceiros e convive com outras crianças sem restrições alimentares. Nessa fase, é comum elas trocarem os lanches ou ainda experimentarem outros sabores da lancheira alheia.
Por isso a alergia alimentar na escola é uma situação delicada e que precisa ser bem administrada. É preciso garantir, por exemplo, que a criança com restrição alimentar seja bem assistida no caso de uma emergência. Mais que isso, os responsáveis pela criança na escola precisam ter atenção para prevenir qualquer incidente e saber lidar com a situação no caso de uma emergência.
Dicas para evitar crises de alergia alimentar na escola
Converse com seu filho
Antes de mais nada, é preciso conscientizar o seu filho sobre suas restrições alimentares. Dependendo da idade, é possível que a capacidade de entendimento seja limitada. Mas ainda assim é importante explicar a situação. Com o tempo, ele mesmo irá se policiar e entender o que pode e o que não pode comer.
Essa conversa também pode ser estendida aos amigos mais próximos do seu filho. É importante também que eles conheçam essa restrição e auxiliem no cuidado. Lidando com a situação de forma natural e tranquila, a criança costuma aceitar mais facilmente.
Comunique a escola sobre as restrições do seu filho
Geralmente, quem não tem ou não convive com alguém que tenha alergia alimentar, não se atenta à importância da prevenção. Por outro lado, algumas mães acreditam que seu filho não terá acesso aos alérgenos, pois não foram incluídos na lancheira. Mas não é bem assim.
Cabe aos pais e responsáveis por crianças alérgicas, comunicar à escola sobre as restrições, todos os perigos e medidas a serem tomadas no caso de uma emergência. É importante que a família detalhe os alimentos (e seus derivados) que podem representar riscos e também os sintomas que a criança pode apresentar.
Deixe claro também que não apenas o consumo dos alimentos pode ser prejudicial, mas em alguns casos, todo e qualquer contato pode trazer danos. Desse modo, os alimentos não podem ser compartilhados nos mesmos recipientes, por exemplo.
Trabalhe a inclusão
Nada mais desagradável para uma criança do que restringir suas ações, enquanto ela vê outros podendo agir livremente. Por isso a importância de uma inclusão da criança alérgica.
Uma vez avisada pelos pais, cabe a escola explicar à turma sobre os cuidados necessários. É importante que a escola desenvolva atividades educativas que estimulem os cuidados de forma a nunca isolar a criança. Lembrando também de ter atenção às palavras para não rotular o aluno com alergia.
Não é necessário que a criança seja afastada das demais na hora das refeições. Seguindo os cuidados necessários é perfeitamente possível que essa criança possa se socializar com os amigos neste momento.
Não é porque o seu filho tem uma alergia que não pode ter vida normal. É possível ter uma vida tranquila e saudável, assim como os demais.