Entenda como a mudança de tempo pode desencadear crises alérgicas, os principais sintomas, e o que fazer para prevenir e aliviar reações
A mudança de tempo é um dos fatores mais frequentemente associados ao agravamento de quadros alérgicos. Embora a expressão “alergia à mudança de tempo” não seja um diagnóstico médico formal, ela é usada popularmente para descrever crises alérgicas desencadeadas por variações de temperatura, umidade e outros fatores ambientais.
Por que a mudança de tempo “causa” alergia?
As mudanças climáticas podem afetar as vias respiratórias, desencadeando condições como rinite, asma ou alergias de pele. A principal causa das reações está relacionada ao impacto das variações climáticas no sistema imunológico e na mucosa nasal. Por isso, entender como as variações climáticas afetam o organismo pode ajudar a prevenir e tratar os sintomas de forma eficaz.
Quando a temperatura muda de forma abrupta, as vias aéreas podem sofrer irritação, facilitando o aparecimento de sintomas alérgicos. Além da temperatura, outros fatores relacionados ao clima podem contribuir para o surgimento de sintomas alérgicos, como:
- Poluição do ar: níveis altos de poluentes irritam as vias respiratórias.
- Pólen e mofo: comuns em mudanças de estação, são alérgenos que podem causar crises respiratórias.
- Baixa umidade: pode ressecar a mucosa nasal, tornando-a mais suscetível a irritações.
Essas mudanças podem afetar as vias respiratórias, desencadeando condições como rinite, asma ou até alergias de pele.
Quais os sintomas da alergia à mudança de tempo?
Os sintomas mais comuns incluem:
- Espirros frequentes;
- Coriza e congestão nasal;
- Coceira no nariz, olhos ou garganta;
- Lacrimejamento excessivo;
- Tosse seca ou chiado no peito.
Esses sintomas podem se agravar durante transições de estações, como outono e primavera, quando os níveis de poluentes e alérgenos no ar também costumam aumentar.
Tratamento
Para lidar com crises alérgicas agravadas por mudanças climáticas, algumas medidas podem ajudar:
- Manter o ambiente limpo e arejado: evitar o acúmulo de poeira e poluentes que podem agravar os sintomas.
- Hidratar-se bem: a ingestão de líquidos ajuda a manter as mucosas saudáveis.
- Usar umidificadores de ar: em locais secos, esses aparelhos podem prevenir o ressecamento das vias aéreas.
- Evitar mudanças bruscas de temperatura: tentar manter o ambiente em uma temperatura estável reduz o risco de irritação.
Rinite climática
A rinite climática é uma inflamação da mucosa nasal desencadeada por mudanças climáticas. Ao contrário de outros tipos de rinite, como a alérgica ou infecciosa, a rinite climática não está associada a alérgenos específicos ou infecções virais, mas sim a alterações de temperatura ou umidade. Os sintomas são semelhantes aos de outras rinites, incluindo nariz entupido, coriza e espirros.
Tanto no caso da rinite climática, quanto nas reações de outras alergias, se os sintomas forem persistentes ou intensos, é importante buscar avaliação médica para diagnóstico e tratamento adequados.
Em Brasília, a Alergoclinica, localizada na Asa Sul, é referência no tratamento de alergias. Sob a responsabilidade do Dr. Luiz Melo, especialista em alergia e imunologia com 28 anos de experiência, a clínica oferece suporte especializado para pacientes que enfrentam alergias relacionadas às mudanças climáticas e outros fatores.