Veja o que é bom para alergia ao pólen, qual a pior época e como se proteger dessa condição que afeta a qualidade de vida
A alergia ao pólen é uma condição comum que pode afetar significativamente a qualidade de vida, especialmente durante certas épocas do ano. Se você é uma dessas pessoas, é importante saber sobre a época mais propícia, as formas de prevenção e até que alimentos podem conter o pólen. Veja nesse artigo tudo o que você precisa saber sobre a alergia ao pólen.
Por que o pólen causa alergia?
O pólen é um pó fino produzido pelas plantas como parte de seu processo de reprodução. Quando inalado, o pólen pode desencadear uma resposta do sistema imunológico em pessoas sensíveis. Isso acontece quando o corpo identifica o pólen como uma ameaça e libera histaminas, substâncias químicas que causam os sintomas incômodos da alergia.
Sintomas da alergia ao pólen
Os sintomas da alergia ao pólen são variados e podem incluir:
- Espirros frequentes;
- Coriza ou congestão nasal;
- Coceira no nariz, olhos, garganta e boca;
- Olhos vermelhos, inchados e lacrimejantes;
- Tosse;
- Fadiga.
Qual é a época do pólen?
A época do pólen varia de acordo com o tipo de planta e a região geográfica. Mas em geral, as árvores liberam pólen na primavera, as gramíneas no final da primavera e início do verão, e as ervas daninhas no final do verão e outono. Em Brasília, por exemplo, a época de liberação de pólen pode ocorrer principalmente na estação das chuvas, quando muitas plantas florescem.
No entanto, período da seca do outono e inverno (entre os meses de maio e outubro) que a crise com a alergia ao pólen pode ficar pior em Brasília.A variação do clima faz com que o tempo fique mais seco, com a baixa umidade do ar, o que favorece os alérgenos ou os aeroalérgenos, que são os partículas como o ácaro de poeira, os pólens das plantas e outros alérgenos a ficarem com uma maior concentração no ambiente.
Além disso, o nariz, que aquece e umidifica o ar que respiramos, pode ter seu funcionamento prejudicado em dias mais frios, especialmente em pessoas sensíveis. Por isso, a rinite alérgica é frequentemente associada à alergia ao pólen, já que os pacientes com essa condição apresentam sintomas nasais e oculares quando expostas ao pólen.
Alimentos que contêm pólen
Embora o pólen seja mais comumente inalado, alguns alimentos podem conter pólen e causar reações alérgicas em pessoas sensíveis. O mel é um exemplo, pois pode conter traços de pólen. Alimentos processados ou suplementos à base de plantas também podem conter pólen.
Exame para detectar alergia ao pólen
Para detectar a alergia ao pólen, o exame mais comum é o teste cutâneo de alergia. Nesse teste, pequenas quantidades de alérgenos são aplicadas na pele para observar reações. Outro exame utilizado é o teste de IgE específico para pólen, que mede os níveis de anticorpos IgE no sangue relacionados ao pólen.
O IgE (imunoglobulina E) é um tipo de anticorpo que o sistema imunológico produz em resposta a alérgenos, como o pólen. Níveis elevados de IgE específicos para pólen no sangue indicam uma sensibilização ao pólen, confirmando a alergia.
Como se proteger do pólen
Proteger-se do pólen é fundamental para reduzir os sintomas alérgicos. Algumas medidas eficazes incluem:
- Manter janelas e portas fechadas durante a época do pólen;
- Usar filtros de ar em casa e no carro;
- Evitar atividades ao ar livre nas primeiras horas da manhã, quando os níveis de pólen são mais altos;
- Tomar banho e trocar de roupa após passar tempo ao ar livre;
- Usar óculos de sol para proteger os olhos do pólen;
- Limpar frequentemente a casa para remover o pólen acumulado.
Tratamento para alergia ao pólen
O tratamento para alergia ao pólen pode incluir medicamentos anti-histamínicos, descongestionantes, sprays nasais com corticosteroides e imunoterapia (vacinas para alergia). Consultar um alergista e imunologista é a melhor maneira de encontrar o tratamento adequado para o seu caso.
Em Brasília, a Alergoclinica, localizada na Asa Sul, oferece atendimento especializado para quem sofre com alergia ao pólen. Se você apresenta sintomas que comprometem a sua qualidade de vida, não hesite em procurar ajuda profissional.