Esofagite Eosinofílica
Entenda mais sobre a esofagite eosinofílica, seus sinais e sintomas e os tratamentos para a doença.
O que é aesofagite eosinofílica
A esofagite eosinofílica é uma doença crônica relacionada à nossa imunidade.
Ela ocorre quando há uma infiltração de eosinófilos na mucosa do esôfago, ou seja, quando há 15 ou mais eosinófilos por campo de grande aumento no esôfago.
Atualmente, a cada 100 mil habitantes, 12,8 têm a doença, qu eé mais comum no sexo masculino.
Nos adultos, ela acomete a terceira e quarta décadas de vida, embora possa ocorrer em qualquer faixa etária.
A prevalência de alergia entre esses pacientes é elevada, chegando a 81% em alguns estudos.
Os sintomas da esofagite eosinofílica são muito semelhantes às de doença do refluxo gastroesofágico.
Principais sintomas
Refluxo
Recusa alimentar
Irritabilidade
Náusea e vômito
Dor abdominal
Dificuldade para ganho de peso e crescimento, em crianças
Dificuldade para ganho de peso e crescimento, em crianças
Causas da esofagite eosinofílica
A doença pode ser causada por uma reação alérgica a determinados alimentos em pessoas que apresentam fatores de risco genéticos.
A reação alérgica causa uma inflamação que irrita o esôfago.
Essa reação é uma infiltração de eosinófilos na mucosa do esôfago. Ocorre quando há 15 ou mais eosinófilos por campo de grande aumento no esôfago.
A doença é diagnosticada por meio da história clínica e de exames complementares, como a endoscopia digestiva alta com biópsia, que mostra a presença de eosinófilos apenas na mucosa esofágica, respeitando as mucosas do restante do trato digestivo.
Tratamento
Os pacientes com esofagite eosinofílica podem ser tratados com medidas dietéticas e com medicamentos. Em situações extremas e de emergência, como impacto alimentar ou estenose esofágica graves, há indicação de tratamento endoscópico.
A dieta deve ser feita com a eliminação do alérgeno envolvido, quando conhecido, ou com a utilização de uma fórmula de aminoácidos, que parece ser eficaz na indução de remissão clínica e histológica da doença.
O tratamento farmacológico, por sua vez, compreende o uso de corticoide inalatório deglutido – com o paciente permanecendo sem comer ou beber por 30 minutos após a deglutição –, bem como o emprego de inibidores de bomba de prótons. Os bloqueadores de receptores dos leucotrienos também podem ser utilizados.
A dilatação esofágica é útil em doentes muito sintomáticos, com estreitamento do esôfago secundário a estenoses fixas, que causam impacto alimentar, e que não tenham obtido melhora com a dieta e o corticoide deglutido.