Os sintomas da febre do feno surgem logo após o contato com o pólen e a intensidade pode variar de acordo com o horário e a imunidade do paciente
A chegada da primavera costuma ser marcada por algumas alergias características. Uma delas é a febre do feno, um tipo de alergia das vias respiratórias induzida pelo pólen de certas plantas, especialmente as gramíneas (componentes do feno) e algumas árvores, como bétula e aveleira.
Quando dispersados pelo vento, o pólen chega às vias respiratórias da pessoa alérgica, causando um tipo de rinite. Conhecida também como alergia ao pólen, a febre do feno costuma ser mais comum durante a infância e atinge o ápice durante a adolescência.
Entre as principais causas do problema está a poluição. Pesquisas mostram que nos países industrializados, uma em cada cinco pessoas apresentam a febre do feno. O número representa o dobro dos diagnósticos relatados 30 anos antes.
Sintomas da febre do feno
Os sintomas da febre do feno surgem logo após o contato com o pólen e a intensidade pode variar de acordo com o horário e até mesmo a imunidade do paciente. Em geral, os sintomas mais comuns são:
- Espirro
- Tosse
- Dor de cabeça
- Coriza
- Congestão nasal
- Olhos vermelhos
- Coceira no nariz, olhos e garganta
- Dificuldade para dormir
- Fadiga
O diagnóstico da febre do feno é feito após análise do histórico clínico do paciente. Além disso, alguns testes podem ser solicitados para confirmar a causa da alergia.
Além disso, pessoas alérgicas ao feno geralmente são mais sensíveis e, por isso, podem ficar mais expostas à gripes, resfriados e sinusites. O diagnóstico correto é imprescindível para a recomendação do tratamento mais adequado.
Diagnóstico e tratamento
Geralmente, nos casos mais simples, a febre do feno é tratada com o uso de anti-histamínicos para bloquear a ação da histamina. No entanto, em casos mais graves, é preciso usar glicocorticoides tópicos, que são mais eficazes para os sintomas nasais.
As crises alérgicas também podem ser evitadas com prevenção ao contato com o pólen. Mas como é uma tarefa complexa, uma boa opção é a vacina. A imunoterapia é feita com injeções de doses crescentes do alérgeno para provocar a dessensibilização do sistema imune do paciente.