Antes de concluir que o que você tem é uma urticária nervosa, procure um médico alergista, pois seu problema pode ter outras causas
Lesões avermelhadas, coceira intensa, sensação de queimação e inchaço podem ser sinal de urticária. Geralmente, o problema é popularmente relacionado à questões emocionais e chamado de urticária nervosa. No entanto, a doença é causada pelo sistema imunológico do próprio paciente e não pelo seu estado psicológico.
Existe urticária nervosa?
Não existe urticária nervosa. A confusão com o termo se deve ao fato de que o estresse emocional pode ser um gatilho ou mesmo agravante para os sintomas da urticária. Além disso, quem tem urticária crônica, geralmente acaba tendo a insegurança com a sua imagem, por conta das constantes coceiras e lesões.
Aliado à alterações no sono, o fato acaba causando impactos nos vários aspectos da vida social do paciente e até mesmo em seu estado emocional.
Tipos de urticária
A urticária é classificada em aguda e crônica. A única diferença entre as duas é o período de duração dos sintomas. Em geral, o tipo crônico pode durar mais que seis semanas.
Além disso, a urticária crônica pode ser induzida por fatores específicos como frio, calor, luz solar, aumento da temperatura corporal ou fricção na pele, ou ainda aparecer espontaneamente. A urticária crônica espontânea (UCE) é a forma mais frequente e, como o próprio nome diz, surge sem necessidade de um fator específico.
Por isso a adoção do termo equivocado de “urticária nervosa”, pois apesar do fator emocional não causar a reação, ele pode agravar o quadro. Além disso, alguns estudos mostram uma possível associação da urticária com a liberação do hormônio corticotrofina , expresso na pele e que possui relação com o cortisol, hormônio diretamente ligado ao estresse.
Tratamento
Antes de concluir que o que você tem é uma urticária nervosa, procure um médico alergista. O diagnóstico exato do tipo de urticária e a determinação do tratamento ideal são feitos pelo especialista. Ele é quem determina a medicação mais eficaz para cada caso, após analisar os sintomas, exames e histórico clínico do paciente.
Além disso, cada tipo de tratamento tem suas particularidades, como o limite de tempo para determinadas medicações. Por isso é sempre importante fazer todo o tratamento conforme recomendação do alergista.