O problema atinge crianças e adultos e é cercado por crenças que podem prejudicar o tratamento. Veja quais são os principais mitos envolvendo as alergias respiratórias

De rinite a asma, as alergias respiratórias atingem 25% das crianças no Brasil e também muitos adultos. Ainda assim, esse tipo de problema é cercado por mitos que podem prejudicar o tratamento e o bem-estar dos pacientes. Veja quais são os principais mitos envolvendo as alergias respiratórias.

1 – O frio piora as alergias respiratórias

Pode até parecer meio óbvio para algumas pessoas, mas as baixas temperaturas em si não agravam o quadro de alergias respiratórias. Por outro lado, as mudanças bruscas no termômetro são sim um problema. Nesses casos, é recomendado redobrar os cuidados.

Além disso, a associação entre frio e alergias respiratórias muitas vezes está ligada ao uso de casacos e cobertores guardados há muito tempo. Ou ainda o fato das janelas ficarem mais tempo fechadas, facilitando o acúmulo de ácaros.

Da mesma forma, nos períodos mais quentes, o uso do ar condicionado se torna mais frequente. Quando não é bem higienizado, ele pode desencadear crises alérgicas.

2 – Alérgicos não devem praticar esporte

Alguns pacientes com doenças respiratórias como bronquite, rinite e asma acreditam que o esforço físico pode acabar dificultando a respiração, mas isso não é verdade. Pessoas que praticam atividade física regularmente respiram com mais facilidade. Isso porque há um fortalecimento dos músculos responsáveis pela respiração.

Dessa forma, elas acabam utilizando melhor o oxigênio que entra e sai, além de melhorar a resposta do organismo a infecções respiratórias. De qualquer forma, é recomendável conversar com seu médico alergista antes para eventuais ajustes nas atividades, ritmo e períodos mais adequados. E, sempre, manter o tratamento!

3 – Antialérgicos dão sono

Esse é um dos principais mitos em torno das alergias respiratórias, mas não é em vão. Os medicamentos de primeira geração realmente causavam sonolência. No entanto, hoje já existem opções mais modernas que não têm esse inconveniente. Então, converse com o seu alergista e verifique a melhor opção para o seu caso.

4 – Impossível diferenciar alergia respiratória de resfriado

Muitas pessoas acabam confundindo alergia respiratória com resfriado. Isso acontece porque tanto as alergias, quanto os resfriados, têm sintomas muito semelhantes. Tosse, crises de espirro, coriza e congestão nasal são alguns deles. Além disso, apesar de não ser tão comum, os dois problemas podem causar febre.

No entanto, existem alguns detalhes que podem ajudar a distinguir os dois problemas. Veja nesse outro texto como diferenciar alergia respiratória de um resfriado. De qualquer forma, procure o médico alergista para confirmar o diagnóstico e definir a melhor forma de tratamento de acordo com o seu perfil.

Agende seu horário e cuide da sua alergia!

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