A grávida pode e deve continuar seu tratamento. No entanto, o tipo de antialérgico para gestante é determinado pelo médico alergista.
A grávida alérgica pode acabar tendo mais preocupações do que outras futuras mães, mas as alergias durante a gravidez não precisam ser causa de sofrimento.
A gestante pode e deve continuar fazendo seu tratamento, inclusive com medicação, se necessário. No entanto, o tipo de antialérgico para gestante só pode ser determinado pelo médico alergista.
“O que ela não pode é interromper a medicação de repente”, explica o médico alergista da Alergoclínica Dr. Luiz Melo, ao acrescentar que uma alergia não tratada pode interferir na qualidade da alimentação, sono e bem-estar emocional, atingindo não só a mãe, como também a criança.
Acompanhamento das alergias na gravidez
Para evitar qualquer desconforto e ainda consequências mais graves, um especialista deve ser consultado assim que a gravidez for descoberta. “Somente o médico pode determinar qual o melhor antialérgico para gestante”, alerta Luiz Melo.
Ele lembra que os remédios, no entanto, são apenas uma parte do tratamento. “A gestante que possui alergias não pode, por exemplo, descuidar do ambiente em que vive. É preciso evitar o contato com ácaros, poeira e fumaça de cigarros”, cita.
Veja abaixo outras providências importantes a serem tomadas
- O colchão e o travesseiro devem ter forro impermeável
- Evite tapetes e almofadas em excesso no quarto
- Mantenha uma vida ao ar livre
- Não deixe que animais domésticos frequente o quarto
- Elimine os focos de infiltrações nas paredes
- Evite o uso de inseticidas e excesso de desinfetantes e perfumes
- Mantenha o filtro do ar condicionado sempre limpo
Sintomas podem ser mais intensos durante a gravidez
Alguns sintomas podem ser mais intensos no período da gestação. Em geral, a rinite alérgica tende a piorar no último trimestre por conta de alterações hormonais.
A asma é outra questão que, se não tratada no início, pode ser um problema maior no fim da gravidez.
“É importante também estar atento aos sintomas de ansiedade para não confundir com a falta de ar, típica da asma”, explica o alergista, ao acrescentar que a sinusite e o refluxo gastroesofágico, frequentemente associados à asma, também podem piorar durante a gravidez.
Não há contra-indicação para o uso de anestésico na hora do parto. Mas é importante que o obstetra e o anestesista sejam informados das condições da paciente e das medicações que ela usa.