A imunoterapia é um tratamento seguro e eficaz, mas será que funciona para todo tipo de alergia? Veja em que casos é indicada

Uma das melhores formas de se controlar os sintomas das alergias é a imunoterapia. O tratamento é feito com a aplicação de vacina estipulada de forma personalizada, de acordo com o grau de sensibilidade de cada paciente.

Apesar da imunoterapia ser segura e efetiva, alguns pacientes ainda têm dúvida sobre quando é possível fazer o tratamento. Veja para que tipos de alergia a imunoterapia é indicada.

Como funciona a imunoterapia

A vacina para alergia é um tratamento utilizado há mais de 100 anos e consiste na introdução de mínimas porções da substância a que a pessoa é alérgica. Dessa forma, o tratamento é feito a longo prazo, buscando diminuir aos poucos a sensibilidade do paciente a algumas substâncias.

Assim, ao reduzir o nível de anticorpos IgE específicos, diminui também as reações alérgicas graves, como a anafilaxia. Além disso, a imunoterapia também interfere nos tipos de alergia de longa evolução, como asma brônquica e rinite alérgica.

As aplicações são feitas por médico alergista e em ambiente preparado para lidar com eventuais emergências. Mas ao contrário do que alguns pacientes temem, não é feita apenas através de injeções. Em alguns casos é usada a medicação sublingual.

De início, são aplicadas doses pequenas, aumentando em intervalos seguros, até atingir uma concentração de manutenção. Esse tratamento pode durar entre 1 e 5 anos.

Imunoterapia é indicada para todo tipo de alergia?

A imunoterapia é capaz de modificar a evolução natural da alergia, conseguindo uma melhora no quadro e prevenindo o agravamento. Assim, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina é recomendada para os casos de rinite, asma, conjuntivite e pacientes com reações graves a picadas de insetos.

Alergias de contato ou alimentares, por exemplo, não têm a indicação de tratamento com as vacinas. Além disso, a imunoterapia é indicada para pacientes que já tentaram outros tratamentos convencionais, como uso de medicamentos. Ela costuma ser a saída também para o caso de alergias onde não é possível controlar a exposição.

Por outro lado, a imunoterapia não é indicada para crianças menores de cinco anos e pacientes com câncer e doenças cardiovasculares.

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